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 Manifesto da Purificação da Magia

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MensagemAssunto: Manifesto da Purificação da Magia   Manifesto da Purificação da Magia Empty26/4/2013, 09:20

Manifesto da Purificação da Magia

É preciso espalhar as ideias através dos bruxos para que entendam nossos desejos, nossa vontade de mudança, nosso querer de mudar o mundo. Essa necessidade de transformação não se tornou preciso por uma ocorrência nova, esse mal existe à séculos, e só foi piorando através dos tempos.

E a única forma da vicissitude social é através da purificação da magia, e isso só ocorrerá através do sangue. E isso digo no sentido físico e real, pois acredito que a magia está não apenas na nossas almas, mas impregnada nos nossos corpos, quanto no sentido figurado, a formação familiar da sociedade bruxa.

O grande bruxo grego, Herpo, que viveu mais de dois mil anos, na qual a sua importância foi tão destruída pelo os “adoradores do sangue trouxa”, já afirmava “A magia encontra-se no vitae vermelho que circula em canais do corpo do bruxo. Quando corta-se, a magia vibrante e rubra escorre para fora da existência”.

É por isso que lutamos para preservarmos o sangue: defender aquilo que nos torna superiores entre os humanos, a magia. Mas para entendermos mais sobre esta batalha que iremos provocar nos pilares bruxos, é preciso entender os termos.

Termos da Purificação

Trevismo - É a vertente política daqueles que defendem a purificação. Ela refere-se à duas ideias, a primeira é usar o errôneo termo, arte das trevas, para si e modifica-la para nossa causa. Não acreditamos que aquilo que chamamos de magia negra seja algo maligno por si só, ela é apenas meios para os fins. E a outra ideia é o termo trouxa para referir a pior das épocas para eles, e a melhor para nós, a Idade das Trevas. Durante a idade média foi o despertar da magia, quando não escondíamos quem éramos.

Sangue-Ruins – Eles não têm culpa do que são. Eles são frutos de um passado de traição, gerações atrás um bruxo traiu sua comunidade e relacionou com trouxas, neste relacionamento cria um não-bruxo (ou um “aborto por consequência” como alguns definem). Mas o sangue mágico persiste na diversidade e então nasce um bruxo mesmo no meio de tanta lama, tanta sujeira.

Meio-Sangue (o Mestiço) – Eles não têm culpa do que são. Eles são frutos de um passado mais urgente, mais presente, um de seus pais cometeu um crime contra nossa comunidade, relacionou com um trouxa. Mesmo assim um meio-sangue ainda tem pelo menos metade do sangue mágico, mas a outra metade foi contaminada, iniciando a diluição do poder da magia.

Abortos – Eles não têm culpa do que são. Existem dois tipos os de “Consequências” e os dos “Infortúnios”. O primeiro são por causa de um Hemoefetivo (o Amante de Trouxa), o segundo é apenas um azar do destino e nasceu sem magia (especula-se que na descendência do passado deste individuo tem um trouxa, e o sangue de lama contamina a magia). De qualquer forma, eles são perigo pois é comum dizer que são estes que tornaram Hemoefetivo. É certo concordar que é os descendentes destes nascerão um dia um sangue-ruim.

Hemoefetivo (o Amante do Trouxa) – Tudo é culpa do que realmente são. Eles são os verdadeiros traidores do sangue (termo na qual hoje se refere qualquer um que é anti os ideais da purificação), eles vão contra tudo que existe de sagrado e respeitoso no relacionamento familiar bruxo. Seus atos provocam a destruição da sociedade. Somos poucos e suas ações diminuem ainda mais nosso povo. Além de contaminar o sangue puro magico com a lama inútil dos trouxas.

Avalon – Muitos acreditam que Avalon era uma ilha no Reino Unido, mas a verdade que a própria Grã-Bretanha é Avalon. Ela é a “Terra Prometida dos Bruxos”, ela é o lar da magia, onde todos os bruxos devem viver. Por isso a conquista do trevismo na Grã-Bretanha não é apenas estratégia, é uma necessidade para nossa sociedade.

Continua...
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MensagemAssunto: Re: Manifesto da Purificação da Magia   Manifesto da Purificação da Magia Empty13/5/2013, 19:19

continuação.

A Degradação do Hemoafetivo

Um bruxo relacionar com um trouxa é algo que deve ser combatido, pois o trevismo luta pelo bem da família bruxa, luta para que nossa sociedade mágica, pelos valores e éticas, por isso combatemos, pois tal união é inaceitável.

É preciso dizer que tal prática não é nova nos nossos tempos, era algo bem comum na Grécia Antiga. Os bruxos tinham festividades à adoração à deusa Hécate, chamados de Trivialidade (referente à deusa romana, Trívia, atualmente a palavra significa algo comum, vulgar etc). Onde era levado ao culto, trouxas para relações sexuais. Sendo como consequência o nascimento dos Apotropaias e Enodias, os primeiros aqueles que nasciam sem poderes mágicos e os segundos os que tornavam bruxos. Ambos eram tratados como iguais, como se assim devessem, porém próprio Herpo, grandioso bruxo que vivia em tais tempos disse: “A derrocada dos bruxos em Atenas, Esparta, Siracusa acontecerá como o olhar do Brasílico, se tornarão estátuas na história da magia”.

E ele estava certo, muito da magia da Grécia e Roma se perdeu, e pouco sabemos dela. Tudo mudaria pela necessidade, a mudança não veio do nosso lado, e sim do lado deles. Os primeiros a condenar essa união, não foram os bruxos, e sim, os trouxas. Porém, eles temiam a magia pois não tinham, eram invejosos do nosso poder, e por isso a combatiam.
É preciso contar o caso de Wendelin, uma bruxa hoje conhecida como a Estranha, e resumida à um personagem folclórico nos cartões que vem junto com os Sapos de Chocolate. Wendelin era o que consideremos um ícone dos problemas da união Hemoafetivo. Filha de um bruxo com uma trouxa, ela nasceu com a mãe, e acredita-se que tal fruto acarretou problemas mentais. Ela desenvolveu o gosto de aparecer, e da dor, e por isso foi levada nada menos de que 47 vezes na fogueira pelos trouxas.

Não é possível que uma criança educada por pais tão diferentes tenha uma educação adequada, isso quando a própria concepção é maculada na gravidez. Um bruxo dos anos 40, Heinrich Birkenau já tinha dito “O sangue trouxa entra em conflito com o mágico, por isso todo o mestiço é problemático, todo mestiço terá uma deformação física ou mental.”
Essa crença levou à uma série de lendas, alguns dizem que os vampiros surgiam de mestiços gerados em dias de lua nova. Ou, que cada mestiço nascido geraria um sangue-ruim. Essa e outras lendas já eram presentes na Idade Média, mesmo que nessa época era comum a comunhão entre bruxos e trouxas na sociedade. Tanto que os Malfoy eram presentes na corte britânica desde do tempo de Rei Edmundo I. Mas, a união era apenas de interesse econômico e sempre mantiveram puros. Se fosse assim, não teríamos problema, a situação era ruim, pois tais misturas levava à uniões amorosos e pior, sexuais.

E essa mistura não estava dando certa, bruxos estavam sendo atacadas pelos porcos da lama. O recém-formado Ministério da Magia ainda tentou conversar com o Rei Guilherme III, mas sem sucesso, por isso a única solução foi desaparecer, criamos uma comunidade à parte da britânica. Foi assim que surgiu o Estatuto Internacional de Sigilo em Magia (tal medida surgiu na Inglaterra, mas nos anos consequentes espalhou pela Europa graças a Confederação Internacional). Na aquela época já houve discussões que não devíamos focar apenas no Sigilo, e evitar qualquer contato, mas os amantes dos trouxas já agiam desde destes tempos.

De qualquer forma, foi uma vitória, pela primeira vez na história foi tomada a consciência que bruxos e trouxas não deviam viver juntos. Porém, os traidores do sangue foram fazendo aos poucos perder o foco de tal importância segregação. Em algum momento, a preocupação maior com o Estatuto era ocultar os animais mágicos ou a forma como vestíamos.

Foi nesta época que ficou evidente a influência de grupos pró-hemoafetivo, e talvez a maior vitória deles foi deturpar a causa do trevismo, e isso criou mudanças significativas até os dias de hoje. O foco da nossa luta foi mudado dos mestiços e hemoafetivo para os sangue-ruins.

Isso é um debate que dura até os dias de hoje, quais dos grupos são piores para nossa sociedade. Mas isso é uma falta de conhecimento de causa, já que ambos surgem do mesmo problema. Pois não se nasce sangue-ruins do nada, em algum momento, nesta família de trouxas algum antepassado relacionou-se com um bruxo.

Porém, isso foi o motivador de grandes líderes como Gellert Grindelwald e Tom Marvolo Riddle. E por mais que tiveram sucessos em algumas medidas, perderam por causa destes ideais.

O termo Hemoafetivo vem do grego, Hemo –Sangue / afeitvo – atração, obviamente o termo é ralo, pois sangue poderia representar puros ou não, mas foi criado para representar os traidores do sangue.

O trevismo luta para coibir tais ações. Temos medidas que tentam curar bruxos que sentem atrações por trouxas, através de poções e psicologia. Aqueles que cometem tais crimes são separados da sociedade para que esse “problema” não contamine bruxos direitos, e obviamente, separamos tais frutos de relacionamento de seus pais problemáticos. Pois apesar dos mestiços serem uma prova da degradação, elas não são culpadas por ser o que são, mas devem ser controladas para não repetir os erros dos pais. Assim como elas devem ser coibidas de frequentar as mesmas escolas que o sangue-puro para não perpetuarem os valores errôneos familiares.

Acreditamos que uma sociedade forte, justa, boa e racional só será possível se mantivermos puro, fazendo circular em nossas veias apenas o sangue bruxo e mágico. Qualquer forma de tentar dilui-lo é prejudicar nossa própria comunidade. Pois apenas com a pureza existe o verdadeiro poder.
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MensagemAssunto: Re: Manifesto da Purificação da Magia   Manifesto da Purificação da Magia Empty26/7/2013, 21:51


AS LEIS DO CONCLAVE


LIMPEZA DO SANGUE
“Eles [os traidores do sangue] contaminaram os negócios bruxos, violentaram a cultura bruxa, degradaram nossa literatura, infiltraram-se em nossas escolas, escravizaram nossa imprensa, arruinaram a lei, envenenaram a economia bruxa. Em todos os setores da vida bruxa, eles destruíram a decência e a essência do que é bruxo por meio da desvirtuação e da irresponsabilidade amorosa.”

Art. 5º - É proibido de todas as formas qualquer relacionamento com um trouxa.  

I - São proibidos os casamentos entre trouxas e bruxos. Os casamentos celebrados apesar dessa proibição são nulos e de nenhum efeito, mesmo que tenham sido contraídos no estrangeiro para iludir a aplicação desta lei.

§ 1º Só o procurador pode propor a declaração de nulidade.

§ 2º Pena de 30 anos de reclusão ao bruxo, e mente obliviada ao trouxa.

§ 3º Agravante de acréscimo de 20 anos à cada filho.

II - As relações extramatrimoniais entre bruxos e trouxas são proibidas.

III – É proibido conviver, morar, ter relações amigáveis com um trouxa.

IV – É proibido ter qualquer relação comercial ou empresarial com um trouxa.

§ 4º Pena de 5 anos de reclusão ao bruxo.

Parágrafo Único: Qualquer bruxo deve morar a uma distância de 10 km de qualquer trouxa, exceto os residentes em Londres.

Art. 6º - Todo bruxo de nascimento trouxa (ambos os pais ou único) acima dos 17 anos deve ser mantido em reclusão.

§ 1º O estado de direito do Conclave deve estabelecer em cada nação de seu controle, um lugar para essa reclusão.

Art. 7º - Todo bruxo de origem trouxa ao casar com um sangue-puro pode permanecer em liberdade.

TRANSITO
“A vontade do Sancionado e a lei são a mesma coisa"


Art. 14º - Todos os países que pertencem ao Conclave da Pureza são territórios individuais com seus próprios governos, cultura e tradições, mas todos obedecem ao Sancionado.

Art. 15º - É vetada a saída de qualquer bruxo de um país do Conclave da Pureza para um qual não é. Desrespeitando, serão considerados traidores.

I – Exceto aqueles permitidos pelo Sancionado, temporariamente ou devido alguma função ou cargo dentro do governo do Conclave e suas forças armadas.

II – O Conclave se dá direito em caçar aqueles que saem dos países do Conclave, vivo ou morto.

Art. 16º - É vetada a entrada de qualquer bruxo em um pais do Conclave originado de um país que não seja.

I – Exceto aqueles que sejam permitidos pelo Sancionado, sendo embaixadores ou representantes destes países.

II – Aquele que assim fazer, irá ser preso e enviado para uma prisão do Conclave.

Parágrafo Único: A Suíça é uma exceção, seus cidadãos, oficializados, documentados e de nascença podem transitar pelos países do Conclave. No entanto, os bruxos do Conclave não podem entrar neste país, exceto aqueles permitidos pelo Sancionado.
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